Qual é a do Pêndulo? - Práticas 1 e 2

    Salve!

    Hoje é dia de testarmos as informações teóricas sobre o pêndulo, na prática. Com isso, eu tenho certeza que vocês vão assimilar melhor as informações lidas antes e algumas fichas começarão a cair - e do jeito mais valioso e legal: com a sua própria experiência!

    Antes, um comentário sobre um fato que rolou na preparação desse artigo que me divertiu bastante. Eu tirei umas fotos pra direcionar melhor o texto e uma das pessoas que me ajudou nisso, é um cético criacionista*. Ele “fez pose” pra algumas enquanto a gente conversava a respeito de ceticismo e religião. Então eu fui ditando as instruções pra ele a respeito do que era pra fazer, enquanto ia com a câmera, registrando. Ele me ajudou com as que eu bati na pirâmide. Quando percebi que ele chegou no ponto certo pra manusear o pêndulo, eu disse: “Agora manda um comando mental pra ele girar pra direita, que eu vou tentar uma foto em movimento”. Depois de bater a foto, quando olhei pro rosto rapaz, o sujeito estava branco e com os olhos estatelados. Eu fiquei sem reação. Pensei “Ai, meu Deus! Esse cara tá passando mal?”. Então perguntei:

    - Hey, tá tudo bem? O que foi?

    - Meu, você falou aquilo e o “negócio” começou a girar sozinho!

   - Aaaahhhhh... É isso? Haha... É, ué. Você achou que era conversa fiada? Faz aí outra vez. Deixa eu ver se você entendeu pra valer.

    - Não, não... Eu já entendi... Toma, toma!...  - Disse me entrando o pêndulo, e tanto a conversa quanto a sessão auxílio terminaram ali.

-x-

    - Nossa, que divertido, Iara. Só você que achou legal... – *bocejando.

    - Não é bacana esse tipo de hostilidade, gente. Vocês podiam, pelo menos, terem fingido que gostaram... 

-x-

    Bom, como eu venho insistindo sempre na questão de desmistificar as histórias acerca do pêndulo, eu trouxe pra vocês a receita que usei para fazer o meu primeiro:

- Ingredientes:

    > 40cm de linha (Adaptei a receita. Na minha primeira vez não tinha linha, então meu mestre me deu um pedaço de fio dental);

    > 1 pedra pequena.

- Modo de fazer:

    > Estique a linha em cima da mesa, ponha a pedra no centro e faça nós em "X". Dê quantas voltas forem necessárias para deixar a pedra bem presa. Certifique-se de que ela não corra risco de se soltar durante a operação. Deixe as pontas restantes da linha para se unirem num único cordão, o ideal é que ele fique com pelo menos 15cm. Seu pêndulo está pronto, agora é só usar.

- Rendimento:

    > 1 porção.

    Como vocês podem ver nas fotos, ele funciona perfeitamente em todas as operações que um pêndulo comum faz. Tendo isso em mãos, a gente vai aprender a achar o "Ponto Zero". Esse é o ponto aonde o contato com o pêndulo torna-se mais neutro ou numa tradução mais literal, nem tanto aos céus e nem tanto a terra. Achar o ponto neutro é bem simples. É só seguir as instruções junto com o passo-a-passo que eu montei nas fotos:

1. Esconda toda a corrente ou o cordão do seu pêndulo na palma da mão.
2. Se for canhoto, na esquerda, se for destro, na direita.
3. Segure a base do pêndulo com os dedos indicador e polegar. Não deixe nenhum milímetro do cordão para fora da sua palma fechada.
4. Leve o pêndulo ao ápice de uma pirâmide (que pode ser de cartolina - faça na proporção de 10cm de altura x base de 15,7 x aresta de 14,9).
5. Vá soltando o cordão aos poucos, mentalizando que o pêndulo vibre quando atingir o ponto neutro. Faça o processo bem devagar, soltando milímetro por milímetro e vá sentindo as vibrações.
6. Quando o pêndulo começar a girar no sentido horário, dê um nó ou faça uma marcação no cordão, no exato lugar aonde você o segurava quando ele "respondeu". Voilà! Taí o seu ponto zero! Nesse pêndulo, é com esse ponto que você vai trabalhar, pois foi aonde ele sintonizou a energia cósmica. Ao trocar o material, faça o processo novamente, pois a distância do cordão pode alterar de um material para o outro. 

    Uma opção que eu desenvolvi para substituir a pirâmide física, foi visualizar uma pequena pirâmide na palma da mão. Feito isso, você alinha a ponta do pêndulo com a ponta da pirâmide projetada e vai baixando, da mesma forma que foi descrita no passo-a-passo acima, até chegar no ponto zero. O legal dessa técnica é que quando atingir o ponto zero, você vai sentir uma coceirinha bem acentuada na palma da mão que está servindo como base.

    Agora que já sabe achar o ponto zero, vou deixar dois exercícios pra você praticar:

    O Primeiro serve para fazer um "descarrego" de energia negativa. Estou propondo esse exercício, porque como você está começando a interagir com essas vibrações, quero que consiga sentir as influências do que for testado, no seu próprio corpo. Para esse primeiro, só precisará do pêndulo e de um copo com água até a borda. Posicione o pêndulo em cima do copo e mande comandos mentais para descarga de energia negativa do seu corpo. O pêndulo deve girar no sentido anti-horário. Faça isso por no máximo três minutos. Se conseguir realizar o processo de maneira correta, você deverá se sentir "mole" ou bastante relaxado ao final. Não recomendo que ultrapasse esse tempo de 3 minutos, pois nosso corpo tem carga positiva e negativa e o saudável é manter um equilíbrio entre os dois polos, nunca anular um. Isso faz parte da condição matérial a qual estamos submetidos. Carga positiva demais pode te deixar "leso" e negativa demais pode te deixar "lesionado", se é que me entendem. Após o exercício, despeje o conteúdo do copo em água corrente.

    Se você quiser, pode "positivar" a água (o termo correto é "radionizar"), fazendo o comando contrário. Faça um teste de um mês com duas plantas da mesma espécie e porte, e submetidas ao meus local (ou seja, às mesmas condições). Uma você regará com a água positivamente radionizada e a outra com a água que já usa normalmente. Depois desse período, volte no artigo para nos contar o resultado que obteve. Lembre-se, no comando mental, de estar bem concentrado e estipular bem o que quer: "Quero radionizar a água com carga positiva, em benefício 'dessa' planta", visualizando a plantinha em questão. 

    No Segundo exercício, você começará a interagir com terceiros. Nós vamos fazer um mapeamento simples de uma pessoa, para verificarmos quais chakras dela estão desequilibrados. Se no exercício do copo você usou o nível "1" de concentração, nesse usará o nível "2". Antes da leitura você pode fazer a prática que eu passei no último artigo. Com certeza ela te ajudará a se pôr numa condição mais neutra nessa operação, no sentido de ver o que há para ser visto, ao invés de ver o que você gostaria. Se tiver como, comece realizando esse treinamento com uma pessoa com a qual você não tenha contato diário.

    Nesse processo você começará colocando o pêndulo acima do chakra coronário da pessoa. Não precisa encostar. Mantendo uma distância de aproximadamente 8cm já está bom. Concentre-se no objetivo: verificar quais chakras da pessoa afrente estão desequilibrados. Isso em mente, vá descendo o pêndulo devagar, permitindo-se expressar através dos movimentos do pêndulo, as radiações que acessou do campo áurico da pessoa. Faça o processo até chegar no básico. Nos chakras em que o pêndulo girar no sentido horário, a energia está equilibrada, nos que girar no sentido anti-horário, está desequilibrada.

    Determinando os chakras que estão em desequilíbrio, se você souber dar passes ou reiki, aplique direcionando a energia especificamente para esses pontos, um a um. Se não souber, canalize a energia como o exercício do último artigo ensinou, e depois a direcione da mesma maneira, para os chakras desequilibrados, um a um. Novamente, concentre-se no objetivo: equilibrar o chakra "tal" da pessoa "tal".

    Após a aplicação dos passes ou do reiki, volte a fazer a leitura na pessoa e veja se o sentido do pêndulo mudou nos chakras aonde você direcionou o passe ou o reiki. Se tiver feito a operação da maneira correta, o pêndulo girará no sentido horário.

    Então taí, gente. Dois exercícios para praticar durante esse mês. Se puder, faça-os diariamente, nem que seja só por cinco minutos. Um pouquinho a cada dia te ajuda mais a se sensibilizar do que 5 horas seguidas, feitas de 10 em 10 dias. Antes de encerrar, eu deixei algumas questões em aberto no texto, de propósito, pra ver se alguém consegue responder:

    1 - Por quê fazer o descarrego num copo com água? Por que o uso da água, especificamente?

    2 - O que acontece se eu tomar essa água "negativada"?

    3 - Se eu não conseguir me manter neutro numa leitura, quais os riscos que corro?

    As respostas são fáceis e já foram soltas em outros artigos do eOcultismo. 

Espero que tenham gostado e que os resultados estimulem os estudos de vocês.

Até porque deu um trabalho da porra preparar esse artigo.

Até a próxima!

Shalom!

- Iara.