Qual é a do Pêndulo? - Teoria

14-12-2011 13:11

 

    No último texto eu fiz uma introdução a respeito do Que É e Para Que Serve a Radiestesia. Daqui pra frente, nós vamos ver um pouco sobre os materiais básicos utilizados nas operações radiestésicas. Minha intenção é conseguir passar pelo menos uma boa noção para vocês, por isso eu vou levar cada tema dividido em duas postagens: uma teórica, para passar os fundamentos e outra prática, para vocês irem treinando e analisando as informações passo a passo. Acreditem, ambas serão legais e curiosas.

 

    Como a maior dúvida que o pessoal expressa com relação aos materiais, é a respeito do pêndulo e como esse é o objeto mais básico de todos, é por ele que vamos começar. Eu montei esse primeiro texto teórico, tentando responder as principais dúvidas que chegaram até mim depois do primeiro texto e até mesmo as que não chegaram, mas que deveriam ter chego. 

 

    Antes de começar, é necessário eu dizer que minha principal preocupação ao divulgar esse tipo de informação, é ser fiel aos princípios "éticos" que me foram ensinados. Por isso, eu me sinto na obrigação de repassá-los. A primeira coisa que meu mestre me ensinou quando começou a me ensinar, foi a respeito da responsabilidade que eu teria por aquilo que viesse a operar, o conselho mais válido que ele me deu no seu momento Yoda, foi:

 

    - "Se você não tem esclarecimento (luz) suficiente para ver até aonde vai reverberar alguma operação, não a faça sem autorização do seu mestre espiritual. Negocie com o plano astral antes de realizar algo. Toda criação volta ao seu criador, por isso pergunte-se sempre o quê e quem dentro de você quer fazer tal coisa e para quê?

 

    É verdade que também houveram apontamentos de seus momentos Obi Wan, como:

 

    - "Você está achando que vai poder fugir das suas responsabilidades porque 'não sabia'? É muito conveniente 'não saber' ou entender as coisas conforme lhe convém, para poder se ausentar, né? Na minha escola você não vai fazer isso. Não vai pintar as coisas de um jeito que fiquem confortáveis e justificáveis para o seu ego. E se fizer merda não vai colocar a cabecinha bem tranquila no seu travesseiro, porque seu sono não será o dos justos. Está avisada. Daqui para frente perceba muito bem aonde você está e o que você está fazendo. E se vier com esse papinho de novo, a invertida vai ser muito pior" - a "invertida" foi da egrégora. E nessa eu só tive dor de estômago e vomitei. 

 

    Então fica essa prévia aos navegantes a respeito do pouco que eu percorri até agora e sobre as intimações que a magia nos faz o tempo todo para estarmos conscientes. Espero que se você usar o que for passado nessa coluna, use bem, porque de qualquer forma, o que fizer será responsabilidade sua. Meu compromisso daqui pra frente é apenas de repassar de maneira fiel um pouco do que eu aprendi.

 

    - Lá, lá, lá... Até onde vai esse sermão chato?

    - Okay. Voltemos ao pêndulo:

 

Radiestesia. Pêndulo. Pêndulos. Campo Vibracional. Magia. Radiestesis.    Como eu disse, o pêndulo é o principal objeto da radiestesia, sobretudo para quem está começando. Ele serve para traduzir faixas vibratórias que o operante acessa. O fator que conduz esse acesso é a própria vontade do radiestesista. Ou seja, o pêndulo não realiza nenhuma leitura. Não é ele que capta as energias, é quem o está operando. E esse é o motivo básico que dispensa todas a mistificações com relação a esse e a outros objetos de uso radiestésico, que terão outras finalidades, mas que em essência não farão nada por si, apenas se submeterão ao uso de quem os estiver operando. Como é a vontade do radiestesista que vai determinar a vibração que ele vai acessar, é importante que em toda operação que fizer, esse esteja bem concentrado e com o seu objetivo bem firmado e especificado com o máximo de detalhes possíveis. 

 

    O processo de captação das energias traduzidas pelo pêndulo se dá através do campo vibracional do radiestesista, que interagindo mais sutilmente com o meio, é capaz de acessar e interagir com qualquer faixa vibratória, pois essas se permeiam em uma grande malha energética as quais todas as criaturas físicas e não físicas no planeta estão submetidas (sim, tem como burlar esse esquema e "se esconder" energeticamente, mas eu não vou mesmo ensinar isso aqui). Ou seja, a gente sente tudo, só não se dá conta disso. 

 

    Baseado nessa informação, se você parar para pensar um pouco, pode chegar num esclarecimento maior sobre as questões deRadiestesia. Radiestesis. Pêndulo. Chakras. Pêndulos. Energias sutis. Campo Vibracional. co-criar, co-habitar e co-existir - entendeu agora porque que dizem que enquanto houver sofrimento na Terra, nenhum homem poderá ser integralmente feliz?    

 

    Então, quando o campo vibracional acessa determinada faixa, seu corpo físico tem acesso instantâneo a essas informações, que são processadas especialmente pela glândula pineal, a hipófise e o bulbo, aonde se encontra o comando elétrico do corpo, ativando o sistema neuromotor. A partir daí, o pêndulo vai receber esses impulsos sutis que estão sendo descarregados pelo corpo e os traduzirá conforme os movimentos condicionados pelo radiestesista. Então, a radiestesia vai te dizer/traduzir o que você, teoricamente falando, já sabe, mas não sabe que sabe (ou como sabe - ou o que sabe). E é por isso que conforme o desenvolvimento do radiestesista, é possível abrir mão desse “fetiche”, pois a pessoa estará apta para interpretar essas vibrações sem o auxílio de objetos.

 

    Importante salientar que da mesma forma que os impulsos das vibrações são levadas pelo corpo, ativando a ação do pêndulo, os impulsos dos pensamentos do radiestesista também o são. Por isso que o que é necessário ser calibrado são a mente e a mão do operante, ou seja, a sensibilidade e a capacidade de concentração do radiestesista, não do pêndulo, que ao contrário do que muita gente pinta por aí, não passa de um objeto inanimado, que não tem responsabilidade por uma leitura (é, não adianta dizer: "Ah, mas foi o pêndulo que apontou isso!") e que exatamente pelos motivos anteriores, não tem necessidade de ser energizado, nem levado o tempo todo com você, nem tem que ser trocado se a pedrinha cair, ou qualquer dessas mistificações que o pessoal inventa - Um pouco de bom senso não faz mal a ninguém e pra um estudante de ocultismo se faz fundamental. 

 

Radiestesia. Radiestesis. Pêndulo. Chakras. Pêndulos. Energias sutis. Campo Vibracional.    Fazendo uma analogia com o nosso corpo, podemos dizer que possuímos um pêndulo invertido na nossa constituição física, que é representado pela nossa medula espinhal, desde a cauda equina, passando pelo tronco encefálico, até a pineal. Aonde a pineal representa a “pedra” do pêndulo, tendo conexão direta com os chakras frontal e coronário. E a medula espinhal representa o cordão do pêndulo, que passa pelos cinco chakras abaixo: laríngeo, cardíaco, plexo, sexual e básico. Nessa representação, o chakra coronário é o que capta as energias mais sutis e numa escala passando pelos demais chakras, o básico é o que capta as energias mais densas. Dessa forma, todos os chakras, principais e secundários, captam essas energias, de acordo com seu potencial.

 

    A movimentação do pêndulo se dá na horizontal, para todos os lados: norte, sul, leste, oeste e todos os pontos entre um e outro cardeal. E também de acordo com o condicionamento do radiestesista, que pode condicioná-lo, por exemplo, a girar para a direita quando for uma resposta positiva, para a esquerda quando negativa e um pendular para a direita e esquerda quando a resposta estiver no caminho certo, mas ainda não for a resposta exata - o que seria como um “quase” ou “talvez”. Pelo fato das respostas serem um tanto quanto limitadas ("positivo" e "negativo"), é bom formular as perguntas ou os condicionamentos de modo a obter respostas pontuais de "sim" ou de "não". Quem consegue uma mentoragem para esse tipo de trabalho com certeza pode interagir com essas respostas num nível bem menos limitado, mas calma: isso leva tempo e dedicação.

 

    Sobre os tipos de pêndulos, existem vários que variam desde o material até a técnica pela qual são feitos, sendo os mais comuns os de metal, madeira,Radiestesia. Radiestesis. Pêndulo Cromático. Chakras. Pêndulos. Energias sutis. Campo Vibracional. pedras e cristais. A priori, qualquer um deles será uma boa ferramenta para o operador, sendo interessante testar o peso deles, ou se puder, o material, para sentir com qual deles você mais se adapta. Eu particularmente prefiro os de metal, pois são mais pesadinhos e eu tenho a sensação de que a operação com eles fica mais clara, incisiva. Independente do pêndulo que você comece, se aprender a manusear um, poderá manusear todos, pois o princípio é o mesmo, inclusive para pêndulos mais profissionais, como os cromáticos que já indicam numa leitura corporal, por exemplo, a qual radiação o chakra desajustado de uma pessoa deve ser submetido para o realinhamento, o que dispensa em parte o uso da pirâmide (que a gente vai falar mais pra frente); e os equatoriais, que têm uma funcionalidade muito mais precisa para medições de campo.

 

    Outra coisa que as pessoas se perguntam é sobre quando a pedra do pêndulo descola. Muita gente atribui mistificamente (palavra que eu acabo de Radiestesia. Radiestesis. Pêndulo Equatorial. Chakras. Pêndulos. Energias sutis. Campo Vibracional.inventar, que deriva não de místico, que seria misticamente, mas de mistificando) essas quedas à energias pesadas/negativas que o pêndulo captou ou se carregou. Se você ainda tem esse tipo de impressão, então vamos lá de novo: Não é a pedra, o metal, a madeira ou seja lá o que for que vai ficar carregado. Durante o trabalho você não pode estar encucado com isso, então se ainda  estiver e quiser se livrar desse incoveniente para se sentir mais seguro, tudo bem: é justo. Se for o seu caso, então, basta enterrar o pêndulo por um dia num vaso qualquer. A operação vai funcionar com o mesmo princípio de um fio-terra. Depois você faz a limpeza conforme achar melhor.

 

    Contudo, entretanto, todavia, porém, na minha singela opinião, é mais fácil você ficar carregado do que o seu pêndulo - OLHA QUE BACANA! \o/. Por isso, se o pino se desligou do cordão, afirmo que não haverá problema nenhum se você recolocá-lo no lugar, contanto que ele fique na posição anterior e seja capaz de movimentos simétricos. 

 

    - Mas como assim, eu vou ficar carregado?!

    - Calma, jovem Padawan. Isso também tem solução. No próximo post eu vou ensinar como.

 

    Continuando: a respeito da energização do pêndulo, como qualquer objeto de uso particular seu, ele ficará imantado com a sua energia, o que não significa que para isso você tenha que estar com ele o tempo todo. E muito menos que se tiver que utilizar um que seja “comunitário” isso interferirá na sua leitura. Da mesma forma acontece com a consagração do seu material. Consagrado ou não, a leitura será feita. A relevância de se consagrar o seu material é quando este tipo de pendular seja trabalhado por quem queira usá-lo como material ritualístico. Dentro dessa função pode-se usar a consagração de acordo com a linha filosófica envolvida.

 

    No próximo post, nós teremos a parte prática. Vocês vão aprender a manusear o pêndulo e a fazer um primeiro nível de leitura no campo áurico de um coleguinha. Até lá, quero sugerir um exercício legal para se concentrar nesse trabalho, que pode ser usado para dar passes ou emanar energia positiva para o planeta:

 

  1. Sente-se confortavelmente em uma cadeira. Mãos no colo, coluna ereta. Respire profundamente e vá limpando a mente de suas preocupações. Concentre-se na sua respiração. Essa parte do exercício leva em média dois minutos, podendo variar para mais ou menos, conforme a pessoa. 
  2. Imagine uma bola de luz amarela acima da sua cabeça. Essa energia conecta-se a você, pelo coronário.
  3. Nesse momento, ponha-se alheio a tudo. Você não tem mais família. Não sente mais amor por ninguém. Nem apego. Nem se importa. Você sabe que o mundo existe, ele está ali, mas você não está inserido nesse contexto. Está neutro. Seu ego se cala. Sinta sua essência. Ela é livre. É completa.
  4. Respire profundamente. Utilize para expirar o dobro do tempo que precisou para inspirar. Repita esse processo três vezes em cada chakra, enquanto visualiza o mesmo ser tomado e energizado por essa luz amarela. Comece pelo coronário e vá descendo, passando por cada chakra principal, até chegar ao básico. Para chegar ao chakra de baixo, a energia passa novamente pelos de cima.
  5. Quando inspira a energia entra descendo, quando expira, a energia sai, fazendo o caminho inverso, subindo e saindo pelo coronário. 
  6. Agora que essa energia já imantou seus chakras direcione o pulsar de todos eles, ainda inspirando e expirando no tempo 1x2, para os seus braço e  mãos.
  7. Nesse momento você deve sentir uma espécie formigamento energético nas mãos. Deixe a energia fluir até elas e a segure. Feche-a como se estivesse segurando uma bola. Não a deixe fugir. 
  8. Quando ela estiver mais forte, normalmente é quando o formigamento nas palmas das mãos aumenta, você pode projetá-la para o planeta ou para as pessoas ou espíritos de um trabalho de passe. 
  9. Conforme for treinando, será cada vez mais fácil acessar essa vibração e gradativamente os processos serão dispensáveis. 

    

    Por hoje é só, pessoal. Até a próxima!

- Iara

 

 

- Gratidão mais uma vez ao professor Paulo Spada, pelo direcionamento e acompanhamento.

Valeu, Paulo! A ANPU é minha casa.

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Qual é a do Pêndulo? - Teoria:

Manuseio do pêndulo

Data: 10-05-2018 | De: Carla

Olá. Às vezes, eu uso o pêndulo pela casa, como forma de purificação. Sinto uma energia muito forte na minha mão ( a que o conduz ) e, consequentemente, sinto arrepios. Dessa última vez, eu parei. Gostaria de saber melhor sobre o que poderia ser. Se é alguma energia que o objeto esteja passando à mim ou algo de ruim bola atmosfera.
Gratidão.

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